Infelizmente OKRs têm sido adotados para resolver qualquer problema. Isso faz com que eles se tornem uma panacéia, o que é bastante negativo, pois essa conduta não alavanca seus benefícios.
Para evitar esse quadro, deve-se dar enfoque no uso estratégico --> olhar para a organização, uma torre, uma diretoria ou mesmo um produto. Então, deve-se escrever bons OKRs e monitorar com consistencia.
A literatura aponta que os benefícios aparecem entre 3 a 4 ciclos de adoção. Isso ocorre pois OKRs são parte da transformação cultural, e ajudam a fazer o esforço contra intuitivo de pensar em resultados em vez de atividades.
A boa noticia, baseda em minha experiencia, é que os benefícios podem vir antes. Desde que se tome um único cuidado, a saber, garantir que as equipes contribuam com pelo menos 60% dos OKRs da organização. A elaboração operacional, embora olhe para as metas estratégicas, tem que ser feita de maneira independente pelas Equipes.
É muito comum que, nas elaborações táticas, os “middle managers” tenham a sensação de poder prover todas as respostas. Mas, se garantirmos que isso chegue até as equipes, o acréscimo de engajamento é obtido quase que de maneira instantanea. E, de quebra, a inteligencia coletiva entra em cena e traz respostas inovadoras para os desafios.